ESTORIL-PORTO
O Porto, muito provavelmente, colocou uma pedra sobre qualquer veleidade que Benfica ou Sporting ainda pudessem ter quanto á atribuição do título de campeão nacional 2017 / 2018.
Os portistas cumpriram a sua tarefa na Amoreira. Impuseram um futebol de toque curto, apoiado e veloz no momento da decisão, ainda que muito beneficiasse da passiva defesa canarinha. O Estoril, tal como alvitrei no último post, encheu-se de medo, adoptou estratégia incompreensível e permitiu que o adversário dominasse em todos os sectores do terreno, apesar de estar a jogar com o vento -- não muito, ainda assim -- pelas costas.
As referências vão para a estapafúrdia decisão do árbitro ao validar o primeiro golo portista. Uma bola parada. Como é possível que juiz, fiscal de linha e VAR ignorassem o posicionamento irregular de quatro jogadores, todos a tentarem interferir na jogada, e, no caso de Soares, a contribuir efectivamente para iludir Renan? (Parece que agora se diz algo como causar impacto)
A segunda ressalva vai para a lesão de Alex Telles. Parece prematura qualquer conclusão, contudo, será lamentável a hipotética futura ausência dos relvados do defesa-esquerdo (tal como é a de Krovinovic).
ARBITRAGEM
João Capela e Vasco Santos fazem-nos pensar se estamos a assistir a uma competição séria ou a uma palhaçada. E os grandes... sempre os grandes beneficiados.
AINDA O TONDELA-SPORTING
As reacções leoninas, treinador, director de comunicação, comentadores, às incidências da partida realizada na segunda-feira, deixaram-me estupefacto. Pretender ter razão naquelas circunstâncias, só pode resultar de um fanatismo patológico. E já agora: alguém dentre aqueles já se preocupou em questionar o estado físico do atleta do Tondela agredido por Wiliam? Nem mesmo o último? É, no mínimo, uma questão de fair-play desportivo.
BLOGNOVELA
Sua Majestade D. Bruno promoveu as primeiras cortes do seu novo mandato. Recebeu, em audiência, uma delegação do Clero, Nobreza e Povo, a qual lhe entregou petição escrita. Que queriam os treze para assim incomodarem o monarca?
-- Guitos, pilim, aquilo com que se compram os melões -- assim lhe responderam. -- O que possamos vir a perder e o que teremos de pagar a título de indemnização, sem esquecer danos de imagem.
Face à não inclusão de tais verbas no orçamento real, aliado às presentes dificuldades de tesouraria, S.M. decidiu conceder o seu aval a que aqueles efectuassem o respectivo saque junto dos canais de televisão, onde habitualmente se entretêm a berrar com outros "cartilheiros e paineleiros", cito.
Do preâmbulo da nova lei, resulta
...que passou a ser fundamental... aquilo que o tinha deixado de ser;
...que os sentimentos dos sócios exigem a tomada de posição... bem ao contrário dos aplausos que se escutaram no dia 17;
...que se defendem os interesses do reino... onde antes se havia decidido proceder a fossados e razias;
...que não voltarão a serem ultrapassados limites... que os próprios cortesãos jamais respeitaram.
Questionado por Nelito Ensarilhado sobre a razão do seu nome aparecer na décima posição na lista entregue ao meirinho-mor, o rei retorquiu:
-- Não és duque, marquês ou conde. Não passas dum pajem.
-- E os nossos pares, aqueles que não vieram à reunião? -- insistiu o súbdito, algo envergonhado
O rei estendeu a mão e, com o gesto adequado, simulou a degolação daqueles.
Acabada a sessão, os presentes ajoelharam e beijaram a real mão.